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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Irã ignora pedido da AI e enforca 10 por tráfico de drogas

Irã ignora pedido da AI e enforca 10 por tráfico de drogas 22 de outubro de 2012 • 12h55 • atualizado às 14h12 O Irã enforcou nesta segunda-feira 10 pessoas condenadas por tráfico de drogas, afirmou a agência de notícias semioficial Mehr, menos de uma semana após a Anistia Internacional ter pedido à República Islâmica que acabasse com as execuções. As execuções são eventos comuns em Teerã, e as mais recentes ocorreram em uma prisão na capital. O Judiciário disse que os enforcados eram membros de duas quadrilhas de tráfico de drogas, segundo a Mehr. O Irã descarta invariavelmente críticas de grupos de direitos humanos ocidentais pelas altas taxas de execuções no país, dizendo que está implementando a lei islâmica e respondendo a um grande problema com drogas. Na semana passada, a Anistia Internacional pediu às autoridades iranianas para comutarem todas as penas de morte e removerem a execução como possibilidade de castigo. A entidade de direitos humanos com sede em Londres disse em comunicado que acredita que 344 pessoas foram executadas no Irã desde março. O Irã é uma rota de trânsito de drogas contrabandeadas do vizinho Afeganistão, que produz mais de 90% do ópio do mundo. Segundo a imprensa do país, mais de 3.500 soldados iranianos foram mortos em confrontos com traficantes de drogas desde a revolução islâmica de 1979. Entre os executados na segunda-feira estão Saeed Sedighi, quem a Anistia afirmou "aparentemente não ter tido oportunidade de recorrer de sua sentença". Assassinato, adultério, estupro, assalto à mão armada, tráfico de drogas e apostasia - a renúncia ao islã - são todos crimes puníveis com a morte sob o código judicial islâmico que o Irã adotou após a revolução

domingo, 14 de outubro de 2012

Brad Pitt é a favor da legalização das drogas

O ator acaba de produzir um documentário sobre a guerra contra as drogas iniciada no governo de Richard Nixon Brad Pitt criticou os planos de combate às drogas traçados pelo governo americano ao longo dos anos, dizendo se tratar de um "incrível fracasso", de acordo com o jornal The Huffington Post. Pitt, que é o produtor executivo do novo documentário The House I Live In e se foca nos planos do Presidente Richard Nixon de 1972 de combater o abuso dos drogas, confessou: "Já faz algum tempo que parei de usar drogas, mas é verdade que eu poderia ir a qualquer cidade, em qualquer estado e conseguiria comprar o que quer que quisesse. Poderia encontrar o que quer que estivesse procurando. E ainda assim ainda apoiamos esta bobagem chamada Guerra contra a Droga." Pitt falou abertamente sobre o tempo em que costumava fumar muito droga, por isso acha que tem um certo conhecimento do assunto e da batalha dos governos sobre o uso de entorpecentes. "Já gastamos um trilhão de dólares. Isso já dura 40 anos e muitas pessoas perderam suas vidas por causa disso, mas ainda assim continuamos a falar dessa política como se fosse um sucesso." O ator e produtor é noivo de Angelina Jolie, que também tem um histórico de uso de drogas, falou francamente sobre seu apoio a legalização das drogas. "A única forma de acabar com as drogas é eliminar o lucro que geram... temos que pensar no "e se tudo fosse legal e as pessoas pudessem fazer suas próprias escolhas." O documentário foi exibido pela primeira vez em Los Angeles, na última sexta-feira (12).
LOS ANGELES - Brad Pitt deu seu apoio a um documentário que critica a guerra de 40 anos dos Estados Unidos contra as drogas --classificada pela produção como um fracasso--, dizendo que as leis que prendem um grande número de usuários de drogas não passam de uma "farsa", com uma necessidade urgente de serem repensadas. "Sei que as pessoas estão sofrendo por causa disso. Sei que tenho vivido uma vida muito privilegiada em comparação aos outros e não consigo apoiar isso", disse Pitt a repórteres, na sexta-feira, chamando a política do governo contra as drogas de "farsa". "É uma estratégia muito ruim. Ela não faz sentido. Ela se perpetua. Você cria um mito, tem lucros, e isso faz com que mais pessoas queiram entrar nessa", completou. "Para mim, não há dúvidas. Precisamos repensar essa política imediatamente", acrescentou. Fonte: Revista Exame - Abril