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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

PM orienta estudantes sobre consequências do uso de drogas

Luan Santos
Alunos da Escola Municipal Hercilia Moreira se formam pelo Proerd "Meu filho mudou completamente. Aprendeu a respeitar as pessoas e ficou mais responsável. Ele não aprendeu a fazer conta ou escrever  textos, mas as lições foram tão importante quanto". Este é o relato emocionado da cuidadora de idosos Nildete dos Santos sobre a participação de seu filho, Pedro Vitor dos Santos, 16 anos, no Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência  (Proerd), ministrado pela Polícia Militar (PM). Com o objetivo de alertar estudantes de escolas públicas e privadas sobre as consequências do uso de entorpecentes, o Proerd é  desenvolvido atualmente em 73 municípios do Estado. Aluno do quinto ano do ensino fundamental, Pedro Vitor está defasado em relação à série, mas diz que a participação no Proerd mudou sua  maneira de ver o mundo. "Não só em relação às drogas. Aprendi a respeitar meu próximo e que devo me dedicar aos estudos para mudar  minha realidade", afirma. O Proerd é voltado para alunos da educação infantil e do quinto ao sétimo ano do ensino fundamental. Na Bahia, até o final do atual ano letivo, o programa deve formar cerca de 40 mil alunos. O curso, que é ministrado por um policial militar capacitado, tem duração de três a quatro meses. Neste período, são realizadas atividades lúdicas que visam informar os estudantes sobre o uso de drogas e suas consequências sociais e para a saúde. As aulas do Proerd acontecem uma vez por semana, com duração de uma hora, nas próprias unidades de ensino. O curso dura, em média, dez semanas. Coordenador de Estudos e Atenção às Drogas da Superintendência de Prevenção à Violência (Sprev), vinculada à Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP), o capitão Elsimar Leão comenta que o ensino do curso é baseado em lições de respeito e cidadania e focado nas principais drogas. "Procuramos despertar a reflexão nos alunos. Não pregamos o discurso de que 'se ele usar drogas vai morrer'. Os incentivamos para que reflitam e, a partir dos conhecimentos que adquiriram, decidam não usar drogas", diz. Conforme Leão, mais policiais estão sendo treinados para ministrarem os cursos e a meta do próximo ano é atingir a faixa dos 40 mil estudantes formados.   Aprendizado - Pesquisa realizada pela PM da Bahia, revelou que 70% das crianças que participaram do Proerd quando tinham 10 anos de idade, aos 16, ao serem entrevistados, não haviam feito uso de nenhuma substância psicoativa. Para Leão, este número é  um incentivo para a continuidade e expansão do trabalho realizado pelo programa. "A longo e médio prazos, nossa expectativa é diminuir ainda mais os índices de consumo e tráfico de drogas, fortalecendo a parceria entre escola, crianças, família e polícia", ressalta. A diretora da Escola Municipal Hercília Moreira, Cátia Barreto, acredita que a parceria entre educação e segurança é positiva para os alunos. "Os pais, muitas vezes, não têm tempo para acompanhar seus filhos, saber com quem andam e o que estão fazendo, durante o dia. A escola pode ocupar este espaço, auxiliando os pais", defende. Para ela, o principal ponto positivo do Proerd é o diálogo proporcionado entre alunos, escola, pais e polícia. "O estudante aprende que o policial não é um repressor, como é divulgado normalmente. O diálogo gera respeito mútuo", ressalta. Agência: A Tarde

terça-feira, 27 de novembro de 2012

CUIDADO COM AS PRIMEIRAS IMPRESSÕES !!! SE TIVER CORAGEM LEIA ATÉ O FIM.

Meu nome é Patrícia, tenho 17 anos, e encontro-me no momento quase sem forças, mas pe di para a enfermeira Dane minha amiga, para escrever esta carta que será endereçada aos jovens de todo o Brasil, antes que seja tarde demais. Eu era uma jovem "sarada", criada em uma excelente família de classe média alta de Florianópolis. Meu pai é Engenheiro Eletrônico de uma grande estatal, e procurou sempre para mim e para meus dois irmãos dar tudo de bom e o que tem de melhor, inclusive liberdade que eu nunca soube aproveitar. Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e manequim para a Agência Kasting e fui até o final do concurso que selecionou as novas Paquitas do programa da Xuxa. Fui também selecionada para fazer um Book na Agência Elite em São Paulo. Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava a atenção por onde passava. Estudava no melhor colégio de "Floripa", Coração de Jesus. Tinha todos os garotos do colégio aos meus pés. Nos finais de semana freqüentava shopping, praias, cinema, curtia com minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer às pessoas saradas, física e mentalmente. Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a mudar em outubro de 1994. Fui com uma turma de amigos para a OCTOBERFEST em Blumenau. Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais apego. Em Blumenau, achei tudo legal, fizemos um esquenta no "Bude", famoso barzinho da Rua XV. À noite fomos ao "PROEB" e no "Pavilhão Galego" tinha um show maneiro da Banda Cavalinho Branco. Aquela movimentação de gente era trimaneira". Eu já tinha experimentado algumas bebidas, tomava escondido da minha mãe o Licor Amarula, mas nunca tinha ficado bêbada. Na quinta feira, primeiro dia de OCTOBER, tomei o meu primeiro porre de CHOPP. Que sensação legal curti a noite inteira "doidona", beijei uns 10 carinhas, inclusive minhas amigas colocavam o CHOPP numa mamadeira misturado com guaraná para enganar os "meganha", porque menor não podia beber; mas a gente bebeu a noite inteira e os "otários" não percebiam. Lá pelas 4h da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase em coma alcoólico, numa maca dos Bombeiros. Deram-me umas injeções de glicose para melhorar. Quando fui ao apartamento quase "vomitei as tripas", mas o meu grito de liberdade estava dado. No dia seguinte aquela dor de cabeça horrível, um mal estar daqueles como tensão pré- menstrual. No sábado conhecemos uma galera de S.Paulo, que alugaram um "ap" no mesmo prédio. Nem imaginava que naquele dia eu estava sendo apresentada ao meu futuro assassino. Bebi um pouco no sábado, a festa não estava legal, mas lá pelas 5:30h da manhã fomos ao "ap" dos garotos para curtir o restante da noite. Rolou de tudo e fui apresentada ao famoso baseado "Cigarro de Maconha", que me ofereceram. No começo resisti, mas chamaram a gente de "Catarina careta", mexeram com nossos brios e acabamos experimentando. Fiquei com uma sensação esquisita, de baixo astral, mas no dia seguinte antes de ir embora experimentei novamente. O garoto mais velho da turma o "Marcos", fazia carreirinho e cheirava um pó branco que descobri ser cocaína. Ofereceram-me, mas não tive coragem aquele dia. Retornamos a "Floripa" mas percebi que alguma coisa tinha mudado, eu sentia a necessidade de buscar novas experiências, e não demorou muito para eu novamente deparar-me com meu assassino "DRUGS". Aos poucos meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me envolver com uma galera da pesada, e sem perceber eu já era uma dependente química, a partir do momento que a droga começou a fazer parte do meu cotidiano. Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo, experimentei cocaína misturada com um monte de porcaria. Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue o efeito dela ficava mais forte, e aos poucos não compartilhávamos a seringa e sim o sangue que cada um cedia para diluir o pó. No início a minha mesada cobria os meus custos com as malditas, porque a galera repartia e o preço era acessível. Comecei a comprar a "branca" a R$ 7,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir somente a R$ 15,00 a boa, e eu precisava no mínimo 5 doses diárias. Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus "novos amigos". Às vezes a gente conseguia o "extasy", dançávamos nos "Points" a noite inteira e depois farra. O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais perceberam, mas no início eu disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha vida. Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas. Aos poucos o dinheiro foi faltando e para conseguir grana fazia programas com uns velhos que pagavam bem. Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir dinheiro. Aos poucos toda a minha família foi se desestruturando. Fui internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação. Meus pais sempre com muito amor gastavam fortunas para tentar reverter o quadro. Quando eu saía da Clínica agüentava alguns dias, mas logo estava me picando novamente. Abandonei tudo: escola, bons amigos e família. Em dezembro de 1997 a minha sentença de morte foi decretada; descobri que havia contraído o vírus da AIDS, não sei se me picando, ou através de relações sexuais muitas vezes sem camisinha. Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais para transar sem camisinha. Aos poucos os meus valores, que só agora reconheço, foram acabando, família, amigos, pais, religião, Deus, até Deus, tudo me parecia ridículo. Meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de amá-los. Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a joguei pelo ralo. Estou internada, com 24kg, horrível, não quero receber visitas porque não podem me ver assim, não sei até quando sobrevivo, mas do fundo do coração peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca... Você com certeza vai se arrepender assim como eu, mas percebo que é tarde demais pra mim. OBS.: Patrícia encontrava-se internada no Hospital Universitário de Florianópolis e descreve a enfermeira Danelise, que Patrícia veio a falecer 14 horas mais tarde que escreveram essa carta, de parada cardíaca respiratória em conseqüência da AIDS. Por favor, repassem esta carta. Este era o último desejo de Patrícia

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Estudante de Direito é preso por tráfico de drogas em Blumenau Rapaz de 27 anos foi detido com quatro pedras médias de crack. De acordo com a Polícia Civil, o traficante tentou subornar os policiais. Do G1 SC 1 comentário Estudante foi preso com R$ 340 e quatro pedras de crack (Foto: Polícia Civil/Divulgação)Estudante foi preso com R$ 340 e quatro pedras de crack (Foto: Polícia Civil/Divulgação) Um estudante de Direito da Universidade Regional de Blumenau (Furb) foi preso por tráfico de drogas, na noite de segunda-feira (19). De acordo com a Polícia Civil, o rapaz de 27 anos estava com quatro pedras médias de crack - que dá para fazer cerca de 25 pequenas - e R$ 340 em dinheiro. Segundo a polícia, diversas denúncias apontavam que o homem, conhecido como Pri, fazia disk-entrega da droga. O traficante foi encaminhado para a Central de Polícia de Blumenau. De acordo com a polícia, ele assumiu o crime e tentou subornar os policiais com R$ 2 mil. Na manhã desta terça-feira (20), o suspeito deve ser encaminhado para o Presídio Regional de Blumenau.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Drogas são um desafio de política pública

A terapia ocupacional na abordagem de álcool e outras drogas supõe um vasto conhecimento teórico e prático da equipe que cuida da terapia ocupacional com vistas à recuperação dos dependentes, tendo presente a necessidade de um processo continuo. E tudo feito através da liberdade, expressividade e conscientização. Seguindo o projeto terapêutico, ajudamos a promover nos pacientes a expressão e a reflexão, pela aproximação do fazer através da identificação das necessidades, dificuldades e superação dos conflitos. O paciente deixará transparecer seu momento, seus sentimentos mais interiorizados, sem permitir a interferência do consciente. Para isso é necessário que o terapeuta seja um instrumento facilitador desse processo, ativando a relação dos conflitos para que eles possam ser tratados e superados. É necessária também grande atenção e acolhimento ao lidar com os pacientes, estimulando-os para que se amem, se respeitem e se valorizem. Afinal, só podemos dar aquilo que temos. Como vamos valorizar algo, se não valorizamos a nós mesmos? O uso de drogas se dá em decorrência de um processo da falta de habilidade para lidar com seus sentimentos e comportamentos. Se o paciente parar de usar drogas, mas continuar com comportamentos inadequados, em algum momento ele irá refletir. E se ele não souber lidar com as questões, e continuar a sentir angústia, poderá buscar alguma substância para sentir alívio. Desde criança, aprendemos que ao menor sintoma de dor (de cabeça, dentes, etc) nos é dada uma substância (remédio). Convivemos com a cultura da medicalização. Se você está triste, toma um remédio. Se está com dificuldade de emagrecer, toma outro remédio. As pessoas não querem elaborar suas dificuldades, nem tentam. Apelam para a pílula salvadora. É claro que existem casos em que é necessária a intervenção medicamentosa, mas não para tudo. A medicação vai ajudar em alguns casos, mas não fará uma reflexão de suas angústias por você. Por isso, se faz necessária a mudança de comportamento e a elaboração de conflitos. Buscando o autoconhecimento através das atividades, o que estava velado se revela. E, em conjunto com uma equipe multidisciplinar, trabalhamos para que os pacientes superem suas dificuldades, percebam outras formas de lidar com seus conflitos, com novos padrões de comportamento e outros pensamentos. Ou seja, um novo estilo de vida. Oferecemos aos pacientes um ambiente acolhedor e a possibilidade de serem ouvidos. As atividades de estímulo cognitivo no primeiro momento são de suma importância no tratamento. Através delas, os pacientes obtêm melhora na atenção, concentração e memória — campos afetados pelo uso abusivo de drogas. O próprio paciente percebe sua capacidade de construir e socializar. Nas oficinas terapêuticas ocupacionais, quando constrói algo concreto, ele se constrói também, estimulando e motivando as relações para si e para o grupo. As atividades podem ser em grupo (dirigidas ou livres) ou individuais. Os exercícios nos possibilitam trabalhar questões isoladas, aspecto emocional, psicossocial, questões específicas e pessoais do paciente, que tende a perder o papel ocupacional, as habilidades funcionais, o interesse por atividades que até então estavam presente em seu cotidiano. Além disso, é comum a mudança de comportamento, alterações em todas ou quase todas as atividades que fazem parte de sua rotina de vida. Assim, o terapeuta ocupacional possibilita a promoção e o desenvolvimento de habilidades, resgate de atividades deixadas de lado, e a reafirmação de papéis ocupacionais, proporcionando um despertar no indivíduo a uma vida saudável, melhorando com isso sua autoestima e consequentemente valorizando esse despertar, para uma nova possibilidade de vida. A importância do tratamento com a família, muitas vezes adoentada, o não saber lidar com os problemas, situações que envolvem o paciente, levam-no a sentimentos de angústia, medo, frustrações, depressão. Faz-se necessário, então, o acolhimento da equipe, para juntos trabalhar para enfrentar a situação. A família deve procurar ajuda, mesmo que o paciente não deseje ser tratado. Assim, a família torna-se a ponte entre o paciente e a equipe de tratamento. Hoje temos os Centros de Atenção Psicossociais para Álcool e Drogas (CAPS-AD), onde existe o olhar de toda a equipe multidisciplinar, para oferecer ao paciente a melhor proposta de tratamento, e, quando este está envolvido, dar acesso a suas questões. A internação compulsória, diante da minha experiência como terapeuta ocupacional, não é indicada. Isso porque quebramos toda possibilidade de o paciente fazer parte deste processo. Com a internação, ele entende essa ação como algo punitivo, afastando toda possibilidade de se perceber e aderir ao tratamento, afastando a corresponsabilidade deste no projeto de tratamento. O que a sociedade quer? Tratar pessoas ou resolver o problema visual das ruas, a chamada higienização? Temos que trabalhar com intersetorialidade, tirar pessoas das ruas não é a questão. A real necessidade consiste na implementação de política pública intersetorial de qualidade para a população. *Adriana Araújo Lisboa é terapeuta ocupacional do Centro de Atenção Psicossocial de Itaguaí, na Baixada Fluminense. Dúvidas sobre dependência química podem ser enviadas para esta seção pelo e-mail drogaseduvidas@jb.com.br

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Campanha Nacional "Acorda Juventude"

Sou o pai e autorizo a divulgação: A CAMPANHA NACIONAL “ACORDA JUVENTUDE”, DE TODOS NÓS DO FACEBOOK, FOI CHAMADA PARA A TV EM FORTALEZA E AGORA JORNAIS INCLUSIVE DE OUTROS ESTADOS O primeiro pôster, já com 12.741 compartilhamentos A campanha “ACORDA JUVENTUDE”, contra as drogas, nascida a partir da imagem do meu filho que expus no Facebook. Ele foi assassinado não sei como e porque e enterrado seu corpo (que é meu) não sei onde no Estado irmão, o Maranhão. O campanha tomou proporções gigantescas. Gente de todo País está me enviando mensagens de condolências em aberto e “in box”, com textos de apoio incríveis, que tem me deixado muito emocionado e entusiasmado de que consigamos alertar mais e mais jovens sobre o fim trágico que as drogas oferecem. Conteúdos maravilhosos, santificados, de força e apoio real vão chegando a cada instante. A imagem em si já atingiu o crescente número de 12.644 compartilhamentos. Lembrando que, cada compartilhamento são multiplicados centenas e centenas de vezes a imagem. Sei que por elas são pais mostrando aos filhos com e sem o meu mesmo problema. Muitos casos tristes, meu Deus, estou recebendo, que choro só de pensar a dor dos co-dependentes. Minha caixa de amigos no Face, deve lotar a qualquer momento. E ontem, recebi um convite de uma emissora de televisão do Ceará, e agora de mais dois jornais para falar da campanha. Quero com a minha dor, com o caso Tiago e apoio dos amigos antigos e novos do Facebook, ganhe voz robusta para todos nós SALVARMOS VIDAS. Quanto mais pessoas fizerem suas campanhas pessoais, melhor! É isso que eu quero. Só isso!... Ah! O título e a logomarca desta campanha foram criados por pessoas de outros estados, apoiadores do Face... Fiquem ligados no meu Face e “vamo q vamo”, com o a campanha nacional “Acorda Juventude”, sem com Ele, Jesus, não dá!!! NOTA: HÁ DOIS FACEBOOK VENÍCIO GUIMARÃES - TEM UM ESGOTADA A SOLICITAÇÃO DE AMIZADE E O OUTRO ESTA LIVRE, QUE ACEITA

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Ex-presidiário larga as drogas e faz sucesso na internet com 'TV GLS' Elias do Carmo criou a TV após ficar preso mais de dois anos por tráfico. Vídeos publicados na internet já tiveram mais de 50 mil acessos.

06/11/2012 09h04 - Atualizado em 06/11/2012 09h04 Anna Gabriela Ribeiro Do G1 Santos Elias do Carmo produz o conteúdo da TV no barraco onde mora (Foto: Anna Gabriela Ribeiro/G1)) O talento para a comunicação acompanha Elias do Carmo, de 37 anos, desde a infância. Ele começou a brincadeira com uma caixa de isopor, que fingia ser uma câmera, e um microfone para entrevistar a comunidade. Mais de 20 anos depois, Elias criou a TV GLS e já acumula mais de 50 mil visualizações no Youtube. Ele aproveita a nova ocupação para superar diversas dificuldades, como as drogas e a constatação de que é soropositivo. Natural de Pernambuco, Elias do Carmo vive em Santos, no litoral de São Paulo, desde que era bebê. Como os pais eram pobres, eles moravam na rua. Com isso, Elias e os irmãos foram recolhidos e levados para um orfanato. Aos finais de semana, ele visitava os pais na favela Caldeirão do Diabo, atualmente conhecida como Vila Santa Casa. Foi nesta comunidade, onde vive até hoje, que Elias começou a brincar de repórter. Ele improvisou uma caixa de isopor para usar como câmera e, com este aparato, questionava aos moradores quais eram os problemas da comunidade. “A TV GLS começou com um sonho. Sempre fui um artista popular na minha comunidade. Meu dom artístico sempre foi satirizar o cotidiano”, afirma Elias. Repóret mostra a comunidade onde cresceu Pouco tempo depois, Elias passou a trabalhar na rádio Tam Tam, em Santos. Nesta época, resolveu comprar um celular com câmera, para que as reportagens ficassem mais sérias. Os vídeos eram jogados no Youtube e, algumas semanas depois, passaram a ser acessados frequentemente. Em 2010, ele resolveu criar, oficialmente, a TV GLS. “Eu resolvi investir em algo para esse público, que sofre muito preconceito. De início achei que não ia dar certo, por causa da sigla da TV. Coloquei esse nome porque eu sou gay. Achei que ia ser criticado, que iria ser agredido, apanhar. Mas, por incrível que pareça, hoje meu público alvo não é gay. Muitos héteros e crianças me acompanham. Recebo ligações do Brasil todo para cobrir eventos”, diz Elias. Ele explica que a TV GLS cobre qualquer tipo de evento, de cunho social, cultural ou de entretenimento. Atualmente, Elias trabalha com uma câmera 3D, e acumula a função de cinegrafista e repórter. Para Elias, o trabalho com a TV GLS é uma reviravolta em sua vida. “Eu fico impressionado com a proporção que as coisas tomaram. Eu só estudei até a 7ª série, fui faxineiro durante toda a minha vida”, afirma. Elias, que é portador do vírus da aids, vive com a verba de um auxílio doença. Ele conta que já foi dependente químico e traficante. “Cumpri mais de dois anos de pena e posso afirmar que a cadeia foi essencial para eu me redimir, refletir sobre a vida a abandonar o vício e o crime. Por isso sempre falo que a TV GLS é a reviravolta em minha vida, é a minha terapia, que me mantém ocupado e me dá prazer”, relata. Elias comenta que as pessoas o abordam para parabenizá-lo pela atitude. “Eu não sei distinguir direito como é esse fenômeno, porque eu não passei da 7ª série. Sou ex-usuário de drogas, depois me tornei um traficante, fui condenado, sai da cadeia e criei a TV GLS. Ela é minha salvação, tem me dado um avanço muito importante para o meu tratamento”, diz Elias. Atualmente, o maior sonho do repórter é registrar o projeto, com um número de Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). FONTE: globo.com/G1

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Editora Rígel - CRACK - Como Prevenir e combater?

Editora Rígel24 de julho de 2012 14:28 LIVRO LIVRO LIVRO LIVRO LIVRO POR FAVOR NOS AJUDE A DIVULGAR !! *** CRACK - Como Prevenir e Combater? *** Face o alastramento do consumo das drogas lícitas e ilícitas, e o agravamento do conjunto das consequências inerentes, a exemplo de miserabilização e violência, várias entidades civis e governamentais vem apresentando e desenvolvendo programas especiais. Entre o conjunto de drogas a disposição e uso, a pedra de crack tem merecido destaque, haja vista a natureza e amplitude dos danos que causa em todas as pessoas e seu entorno. É no sentido de esclarecer não só o usuário de drogas e na busca de meios de como prevenir e combater que este livro foi lançado ! contato (51)3226-8668 rigel@editorarigel.com.br Livro: Crack e o Labirinto das Drogas Autora : Alexandra de Souza

Divulgação do livro CRACK E O LABIRINTO DAS DROGAS


Há alguns meses uma editora pediu-me para ajuadar na divulgação deste livro da autora, como estava passando por sérios problemas de saúde, não tive como ajudar, mas como diz o ditado "Antes tarde do
que nunca". É um trabalho sério com depoimentos de usuários, assistam o vídeo e comprem o livro. Ninguém está livre de viver este problema.
(Neusinha Martins)

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Irã ignora pedido da AI e enforca 10 por tráfico de drogas

Irã ignora pedido da AI e enforca 10 por tráfico de drogas 22 de outubro de 2012 • 12h55 • atualizado às 14h12 O Irã enforcou nesta segunda-feira 10 pessoas condenadas por tráfico de drogas, afirmou a agência de notícias semioficial Mehr, menos de uma semana após a Anistia Internacional ter pedido à República Islâmica que acabasse com as execuções. As execuções são eventos comuns em Teerã, e as mais recentes ocorreram em uma prisão na capital. O Judiciário disse que os enforcados eram membros de duas quadrilhas de tráfico de drogas, segundo a Mehr. O Irã descarta invariavelmente críticas de grupos de direitos humanos ocidentais pelas altas taxas de execuções no país, dizendo que está implementando a lei islâmica e respondendo a um grande problema com drogas. Na semana passada, a Anistia Internacional pediu às autoridades iranianas para comutarem todas as penas de morte e removerem a execução como possibilidade de castigo. A entidade de direitos humanos com sede em Londres disse em comunicado que acredita que 344 pessoas foram executadas no Irã desde março. O Irã é uma rota de trânsito de drogas contrabandeadas do vizinho Afeganistão, que produz mais de 90% do ópio do mundo. Segundo a imprensa do país, mais de 3.500 soldados iranianos foram mortos em confrontos com traficantes de drogas desde a revolução islâmica de 1979. Entre os executados na segunda-feira estão Saeed Sedighi, quem a Anistia afirmou "aparentemente não ter tido oportunidade de recorrer de sua sentença". Assassinato, adultério, estupro, assalto à mão armada, tráfico de drogas e apostasia - a renúncia ao islã - são todos crimes puníveis com a morte sob o código judicial islâmico que o Irã adotou após a revolução

domingo, 14 de outubro de 2012

Brad Pitt é a favor da legalização das drogas

O ator acaba de produzir um documentário sobre a guerra contra as drogas iniciada no governo de Richard Nixon Brad Pitt criticou os planos de combate às drogas traçados pelo governo americano ao longo dos anos, dizendo se tratar de um "incrível fracasso", de acordo com o jornal The Huffington Post. Pitt, que é o produtor executivo do novo documentário The House I Live In e se foca nos planos do Presidente Richard Nixon de 1972 de combater o abuso dos drogas, confessou: "Já faz algum tempo que parei de usar drogas, mas é verdade que eu poderia ir a qualquer cidade, em qualquer estado e conseguiria comprar o que quer que quisesse. Poderia encontrar o que quer que estivesse procurando. E ainda assim ainda apoiamos esta bobagem chamada Guerra contra a Droga." Pitt falou abertamente sobre o tempo em que costumava fumar muito droga, por isso acha que tem um certo conhecimento do assunto e da batalha dos governos sobre o uso de entorpecentes. "Já gastamos um trilhão de dólares. Isso já dura 40 anos e muitas pessoas perderam suas vidas por causa disso, mas ainda assim continuamos a falar dessa política como se fosse um sucesso." O ator e produtor é noivo de Angelina Jolie, que também tem um histórico de uso de drogas, falou francamente sobre seu apoio a legalização das drogas. "A única forma de acabar com as drogas é eliminar o lucro que geram... temos que pensar no "e se tudo fosse legal e as pessoas pudessem fazer suas próprias escolhas." O documentário foi exibido pela primeira vez em Los Angeles, na última sexta-feira (12).
LOS ANGELES - Brad Pitt deu seu apoio a um documentário que critica a guerra de 40 anos dos Estados Unidos contra as drogas --classificada pela produção como um fracasso--, dizendo que as leis que prendem um grande número de usuários de drogas não passam de uma "farsa", com uma necessidade urgente de serem repensadas. "Sei que as pessoas estão sofrendo por causa disso. Sei que tenho vivido uma vida muito privilegiada em comparação aos outros e não consigo apoiar isso", disse Pitt a repórteres, na sexta-feira, chamando a política do governo contra as drogas de "farsa". "É uma estratégia muito ruim. Ela não faz sentido. Ela se perpetua. Você cria um mito, tem lucros, e isso faz com que mais pessoas queiram entrar nessa", completou. "Para mim, não há dúvidas. Precisamos repensar essa política imediatamente", acrescentou. Fonte: Revista Exame - Abril

domingo, 23 de setembro de 2012

Ex diz que apresentou drogas pesadas para Amy

Blake Fielder-Civil se isentou da culpa pela morte de Winehouse Blake Fielder-Civil, ex-marido de Amy Winehouse, admitiu que foi o responsável por apresentar drogas pesadas para a cantora, mas se isentou da culpa pela morte dela: "eu não sei se isso absolve minha culpa ou responsabilidade, mas eu não matei minha ex-mulher", disse. "Era eu que levava drogas para o relacionamento", confessou em entrevista ao jornal “The Sun”. "Parece desrespeitoso com a Amy dizer que ela era tão influenciável, que ela teria usado drogas por decisão de outra pessoa. Na verdade, ela era muito forte e independente", insistiu Blake. Em julho de 2011, ano da morte de Amy Winehouse, ele estava preso e não pôde acompanhar o enterro da ex-mulher. "Eu pensei que mundo tivesse acabado", disse. Ele foi para a cadeia após roubar uma joalheria em Leeds, na Inglaterra. Divulgação/Site Oficial Amy sempre teve um relacionamento conturbado com Blake Fielder-Civil Divulgação/Site Oficial Da Redação entretenimento@band.com.br

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Drogas: histórias de quem convive com o vício

Os dependentes químicos sofrem, assim como a família. Entretanto, quem já passou por isso afirma que é possível vencer Brasil é o maior mercado consumidor de crack Cresce cada vez mais o número de jovens que se envolvem com drogas por curiosidade e acabam como dependentes químicos. Sander Mecca, ex-integrante do grupo Twister e escritor do livro “Inferno Amarelo”, faz parte desse grupo. No entanto, após ficar preso dois anos por tráfico, não usa mais entorpecentes e é convicto: “Não vale tudo isso, qualquer viagem não vale tudo o que pode acontecer”. Sander conta que começou a se envolver com drogas aos poucos, mas logo se viu viciado em cocaína, LSD, maconha e ecstasy. Quando foi preso por tráfico de drogas, em 2001, sofreu com a abstinência, mas ficar preso para ele foi o pior momento. Hoje vai ao psicólogo para controlar a doença, e admite: “o vício é uma coisa que eu vou carregar pra sempre”. De acordo com o 1º Levantamento Nacional sobre o Uso de Álcool, Tabaco e Outras Drogas entre universitários das 27 capitais brasileiras, divulgado pela Obid (Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas), em 2010, 48,7% dos jovens universitários já experimentaram algum tipo de droga ilícita alguma vez na vida. Um quarto deles fizeram uso de quatro tipo diferentes de substâncias. O problema é que, muitas vezes, o primeiro uso leva ao uso casual, mais tarde ao regular e, por fim, à dependência física e psicológica do usuário. Foi assim com Pedro*, 28 anos, que é viciado desde os 12. Ele começou a usar drogas por influência do pai, também dependente químico. “Eu nem sabia que meu pai usava alguma coisa, um dia vi ele fumando maconha e pedi para experimentar”, conta. “Eu preciso do apoio da minha família” Depois de ser internado por mais de seis vezes e fugir das clínicas, Pedro afirma que usa droga para fugir dos problemas. “Eu já estive pior. Teve momentos em que eu acordava e tinha que usar drogas, mas hoje eu uso como fuga”. Além disso, ele diz que em várias clínicas sofreu torturas, choque, e já ficou 87 dias trancado em um espaço muito pequeno sem ver a luz do sol. E quando volta para casa, há descrença da família sobre a sua recuperação. “O que adianta eu ser internado e quando eu voltar, ser como se eu não tivesse passado por nada?”, desabafa. Ele admite o erro e diz que se arrepende de ter se envolvido com drogas, mas que acredita na própria recuperação. “Se eu já não acreditasse mais em mim, eu ia morar na rua, iria parar de trabalhar, mas eu sei que eu consigo”. “Ele acabou com a minha vida” Por outro lado, Sônia Maria Daniel, 52 anos, tia de Pedro e dona da casa onde ele mora, acredita que a recuperação dele virá somente após uma internação mais longa, de até dois anos. Ela conta que já sofreu ameaças do rapaz. “Eu tenho dó, mas ele entra dentro de casa pra fazer chantagem e ameaça por dinheiro”, conta. Segundo ela, o rapaz por várias vezes tentou a agredir e, na última semana, colocou fogo em um colchão dentro de casa. Sonia lembra que, antes de usar drogas, Pedro era maleável, apesar de ter o gênio forte. Ela própria diz que tinha uma “vida de rainha”, era alegre e divertida. “A quantidade de dinheiro que eu gastei com ele dava pra comprar uma casa”. Apesar disso, a tia não se sente culpada pelo envolvimento do sobrinho com drogas, mas para aceitar teve que entender que já tinha tentado todas as formas de tirá-lo dessa vida. Para ela, Pedro tem o pai como espelho, e por isso os dois são usuários. “Os dois já tentaram se matar! Eles chegaram a pegar uma faca cada um para brigar. Uma vez os traficantes já vieram cobrar dívida de droga na minha porta. Não é fácil conviver com dois dependentes químicos”, desabafa. A relação de Sonia e Pedro com as drogas já dura mais de uma década, mas esse não é o caso de Leila*. Ela tem 51 anos, e é mãe de Felipe*, que tem 20, e se envolveu com drogas em 2008. “Quando eu descobri chorei muito. Comecei a perceber que o rendimento escolar dele estava péssimo e a maioria das coisas que ele falava era mentira”, conta. No ano passado Felipe foi internado em uma clínica para reabilitação, na época usando também muita cocaína e álcool. Ele pediu perdão, mas já fugiu da clínica uma vez. “Em julho veio para casa e ficou seis dias, mas estava arrogante. Ele encerraria o tratamento após oito meses, só que a bomba veio três dias antes”, diz a mãe. Felipe não foi liberado reiniciou o tratamento por mais seis meses. Ele teve o direito de sair para ajudar a cuidar de outros dependentes na praça da cidade onde está internado, mas conseguiu comprar a droga e a levou para dentro da clínica e, por isso, foi transferido novamente. Leila afirma que a família “já não é tão alegre como antes”, mas busca apoio em organizações especializadas neste tipo se situação. Além disso mantém a fé e o apoio que o filho precisa para encarar o problema. “Nós que só podemos ficar aqui fora orando, orando e orando”. Fonte: Band.com

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Precisa-se de um amigo Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaros, de sol, de lua, de canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar. Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja de todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vazio que isso deixa. Deve ter ressonâncias humanas, seu principal objectivo deve ser o de ser amigo. Deve sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lamentar os que não puderam nascer. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalho, de grandes chuvas e de recordações da infância. Precisa-se de um amigo para não enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar das ruas desertas, de poças de água e dos caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim. Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tenha um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que bata nos ombros sorrindo e chorando, mas que nos chame de amigo, para se ter consciência de que ainda se vive. (Vinícius de Moraes)

sábado, 8 de setembro de 2012

sábado, 11 de agosto de 2012

Curso de prevenção sobre drogas ultrapassa a 112 mil inscritos

11/08/2012 - 11h10 Da Redação Mais de 112 mil educadores se inscreveram no Curso de Prevenção do Uso de Drogas para Educadores de Escolas Públicas, organizado pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), em parceria com a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Universidade de Brasília e o Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe). O curso faz parte da capacitação prevista no eixo prevenção do Programa Crack, é possível vencer, lançado em dezembro de 2011 pelo governo federal. Além de profissionais das redes de educação, o programa treinará agentes de segurança pública, justiça, saúde e assistência social, e também conselheiros e lideranças comunitárias e religiosas. Como as inscrições superaram o número de vagas – 70 mil para esta edição do curso – , a organização terá de fazer uma seleção. Para a secretária nacional de Políticas sobre Drogas, Paulina Duarte, o processo de seleção será um desafio e haverá preferência aos inscritos dos 12 estados que já aderiram ao programa Crack, é possível vencer. São eles: Alagoas, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Acre, Santa Catarina, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Piauí, Paraná e Ceará. Além disso, será avaliado o número de inscritos por unidade educacional e a participação das escolas em programas do Ministério da Educação, tais como o Saúde na Escola e o Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas. O curso é a distância e será ministrado entre agosto de 2012 e abril de 2013. Os educadores serão capacitados para elaboração e implementação de um conjunto de ações preventivas nas escolas onde atuam. O objetivo é contribuir para fortalecimento da comunidade escolar na prevenção ao uso de drogas. O propósito da Senad é ter 14 mil escolas inscritas no curso e atingir cerca de 2,8 milhões de alunos. Ao final do treinamento, os aprovados receberão Certificado de Curso de Extensão Universitária, de carga horária de 180 horas, emitido pela Universidade de Brasília (UnB). O Programa Crack, é Possível Vencer prevê a realização de mais dois treinamentos para educadores nos anos de 2013 e 2014, cada um com 70 mil vagas. As três edições vão representar um total de 8,4 milhões de alunos atendidos. O investimento para as três edições é de aproximadamente R$ 14 milhões. Programa “Crack, É possível Vencer” Com investimento de R$ 4 bilhões da União até 2014 e articulação com estados, Distrito Federal e municípios, além da participação da sociedade civil, o Programa tem o objetivo de aumentar a oferta de tratamento de saúde e atenção aos usuários drogas, enfrentar o tráfico e as organizações criminosas e ampliar atividades de prevenção. As ações estão estruturadas em três eixos: cuidado, autoridade e prevenção. O programa conta com a atuação direta dos ministérios da Justiça, da Saúde e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, além da Casa Civil e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Sociedade não quer liberar maconha, diz presidente da CCJ

03 de julho de 2012 • 19h50 • atualizado às 20h00 O presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), Eunício Oliveira (PMDB-CE), disse nesta terça-feira que os brasileiros não querem a liberação da maconha. As informações são da Agência Senado. Veja os principais pontos do novo Código Penal "Acho que a liberação da maconha não é importante para a sociedade brasileira. Eu não venho recebendo esse feedback," comentou Eunício com base em seus contatos públicos. A sociedade será ouvida em audiências públicas e também poderá encaminhar sugestões por mensagens eletrônicas, assegurou o presidente da CCJ. Pelo novo Código Penal, o porte para consumo próprio da droga deixa de ser crime até uma quantidade para o uso médio de cinco dias. Não haverá também crime no plantio e colheita de quantidade para consumo pessoal, mas o uso em locais com presença de crianças e jovens pode ser motivo para prisão. Questionado sobre a maioridade penal, o presidente da comissão afirmou que ele próprio considera necessária uma revisão, mas a redução da criminalidade não depende apenas das normas penais. "Hoje o sistema penal não recupera ninguém. Ao contrário, degenera o preso." Ele defende a construção de presídios agrícolas em regiões áreas remotas, nos quais os presos se mantenham ocupados, trabalhando para seu autosustento. O senador já definiu os senadores que, na esfera da CCJ, vão analisar o anteprojeto. Sob a coordenação do próprio Eunício Oliveira, o grupo de trabalho será formado por Pedro Taques (PDT-MT), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e Jorge Viana (PT-AC).

domingo, 17 de junho de 2012

Caminhada anti drogas mobiliza Anastácio e Aquidauana em MS

O dia 26 de junho foi instituído pela Organização das Nações Unidas, ONU, em 1987, como o Dia Internacional contra o Abuso de Drogas e o Tráfico Ilícito. No Brasil, o tema ganha ainda mais visibilidade, com caminhadas de conscientização, foi o que aconteceu na manhã de sábado (16) quando o prefeito de Anastácio (MS) Douglas Melo Figueiredo (PSDB) e o prefeito de Aquidauana Fauzi Suleiman (PMDB) percorreram as ruas de Anastácio saindo da Praça Garibaldi Medeiros em direção à praça dos estudantes em Aquidauana, por onde passaram demonstraram que estão enganjados na luta contra as drogas. A caminhada contou ainda com a participação da juventude, entre eles alunos das escolas municipais, estadual e particular de Anastácio, integrantes dos programas e projetos sociais e várias Igrejas, entre elas "Avivamento de Deus" liderados pela Pastora Márcia Regina Ávila. Em Mato Grosso do Sul, o Conselho Estadual Antidrogas (CEAD) e a Procuradoria de Justiça de Campo Grande encabeçam a mobilização contra o uso de drogas, em parceria com as Prefeituras de Aquidauana e Anastácio por meio da Secretaria de Assistência Social e do COMAD. “É muito importante contarmos com o apoio do poder público nessa campanha comunitária e social contra as drogas. Juntos, podemos alcançar um número cada vez maior de pessoas, mobilizar famílias inteiras e, principalmente, os nossos jovens no combate e prevenção ao uso de drogas”, disse o Pr. Evanildo, presidente do COMAD lembrando que este é o terceiro ano consecutivo que "esta caminhada esta sendo realizada, para quem não acreditava o poder de Deus é muito maior". Na Concha Acústica pastores e autoridades se revezaram em discursos e testemunhos manifestando-se contra as drogas. Na fala das autoridades o assessor de políticas antidrogas de Aquidauana e também presidente do Conselho Municipal Antidrogas de Aquidauana, pastor Ailan José do Nascimento, destacou a urgência que é o combate as drogas e mostrou um pequeno texto que tinha produzido na madrugada que antecedeu o evento. O texto diz o seguinte em relação ao combate as drogas: O COMBATE AS DROGAS, TEM QUE SER AGORA, TEM QUE SER AGORA PORQUE OS NOSSOS JOVENS NÃO ESTÃO SE TORNANDO MAIS JOVENS; TEM QUE SER AGORA PORQUE O AMANHÃ NUNCA ESTEVE TÃO AMEAÇADO QUANTO HOJE; TEM QUE SER AGORA, JÁ, TEM QUE SER EU, TU, ELE, NÓS, VÓS E ELES; TEM QUE SER AGORA PORQUE A PEDRINHA JÁ ROLOU E A MORENA JÁ GOSTOU; TEM QUE SER AGORA; PORQUE OS CORAÇÕES AOS 12 ANOS ESTÃO SENDO ARRANCADOS E JUNTAMENTE COM OS DEDOS ESTÃO SENDO ENTERRADOS; TEM QUE SER AGORA; E PORQUE É AGORA, NÃO PODE HAVER TEMPO PARA OUTRA COISA; NÃO PODE HAVER DINHEIRO PARA OUTRA ATIVIDADE; NÃO PODE HAVER ESPAÇO PARA OUTRA NECESSIDADE, ATÉ QUE O COMBATE ÀS DROGAS SEJA PRIORIDADE; TEM QUE SER AGORA. Com informações Lile Corrêa

quarta-feira, 13 de junho de 2012

segunda-feira, 11 de junho de 2012

O preço de ser quem você e´...

O preço de ser quem você é Desde que “me conheço por gente”, encontrava em livros, revistas, programas televisivos, etc, pessoas nos orientando a não ligarmos para o que os outros pensam, para o que os outros falam, e nem para os valores dos outros. A orientação geral sempre foi a de ouvirmos (e seguirmos) nossa consciência, ou nosso coração, como preferem os mais românticos. Mas isso tem um preço alto. Não sei quanto a você, mas quanto a mim, praticamente todos com quem entro em contato, se sentem influenciados fortemente por questões como prestígio, marcas, status, etc. Confesso que ao mesmo tempo em que também eu me sinto atraído por essas questões, desde criança essa “atração” trazia consigo uma certa desconfiança de que as coisas “chiques”, importantes, sofisticadas, e não só as “coisas”, mas as pessoas que ostentam esses valores, no fundo, bem no fundo, são pessoas tão simples quanto eu. E que por algum motivo, muito provavelmente a necessidade latente de se sentir importante, ou amado, as fazia buscar na ostentação, no alarde, o valor que não encontram em si mesmas. É difícil viver, e conviver com essa percepção. Vivemos num mundo de mentirinha, como diziamos quando crianças. O mundo corporativo então, é uma lástima nesse sentido. É raro, muito raro e até gratificante encontrar alguém nesse meio que aja com naturalidade. Gente que dispense a necessidade de “parecer” mais do que é. Em parte é até compreensível. O marketing, a publicidade, a necessidade de aumentar as vendas nos forçam a mentirmos, a aumentarmos, a aludirmos coisas que não existem. E sustentar todo esse mundo criado é ainda mais difícil. Você estará sempre sentindo como se equilibrasse pratos, ou mentiras). Contudo, pra quem sabe que o trovão faz do raio maior do que é, essas coisas não colam. A gratificação de encontrar gente assim, natural, me é cara, porque sei que também essas pessoas pagam um preço desconfortável por ser quem são em seu íntimo. Você precisa ser muito desprendido e desapegado desses valores comuns, supérfluos mas quase onipresentes. Parece que você está sempre do lado de fora. E o pior é quando você passa a questionar: Quem mesmo é que está do “lado de fora”? Não é a toa que movimentos como o Nova era, no século passado, e o Slow Life, atualmente, ganham força. Viver na mentira cansa. Frustra e angustía. O preço de existir é muito alto. Chega um momento em que você constata que o preço de viver com simplicidade, só com o que você precisa mesmo, é muito mais barato e traz mais benefícios. E você, tem alguma experiência nesse sentido? Ronaud Pereira

sábado, 19 de maio de 2012

Aceitação

A primeira impressão que temos quando ouvimos ou pensamos em aceitar, seja uma pessoa, um fato ou uma circunstância é de que estaremos nos submetendo ou nos subjugando, desistindo de lutar, sendo fracos. De verdade, se quisermos modificar qualquer aspecto da nossa vida e de nós mesmos,devemos começar aceitando. A aceitação é detentora de um poder transformador que só quem já experimentou pode avaliar. É difícil aceitar uma perda material ou afetiva; uma dificuldade financeira; uma doença; uma humilhação; uma traição. Mas a aceitação é um ato de força interior, sabedoria e humildade, pois existem inúmeras situações que não estão sob o nosso controle. As pessoas são como são, dificilmente mudam. Não podemos contar com isso. A única pessoa que podemos mudar, somos nós mesmos, portanto, se não houver aceitação, o que estaremos fazendo é insensato, é insano. Ser resistente, brigar, revoltar-se, negar, deprimir, desesperar, indignar-se, culpar, culpar-se são reações emocionais carregadas de raiva. Raiva do outro, raiva de si mesmo, raiva da vida. E a raiva destrói, desagrega. A aceitação é uma força que desconhecemos porque somos condicionados a lutar, a esbravejar, a brigar. Aceitar não é desistir, nem tão pouco resignar-se. Aceitar é estar lúcido do momento presente e se assim a vida se apresenta, assim deve ser. Tudo está coordenado pela Lei da ação e reação. No instante em que aceitamos, desmaterializamos situações que foram criadas por nós, soluções surgem naturalmente através da intuição ou fatos trazem as respostas e as saídas para o problema. Tudo é movimento. Nada é permanente. Nossa tendência “natural” é resistir, não aceitar combater tudo o que nos contraria e o que nos gera sofrimento. Dessa forma prolongamos a situação. Resistir só nos mantém presos dentro da situação desconfortável, muitas vezes perpetuando e tornando tudo mais complicado e pesado. Quando não aceitamos nos tornamos amargos, revoltados,frustrados, insatisfeitos, cheios de rancor e tristeza, e esses padrões mentais e emocionais criam mais dificuldades, nunca trazem solução. Aceitar é expandir a consciência e encontrar respostas, soluções, alívio. Aceitar é o que nos leva à Fé. É fundamental entender que aceitar não significa desistir e seguir adiante com otimismo. Ter muitos propósitos a serem atingidos é nossa atitude saudável diante da vida. Aceitar se refere ao momento presente, ao agora. No instante que você aceita, você se entrega ao que a vida quer-lhe oferecer. Novas idéias surgem para prosseguir na direção desejada, saindo do sofrimento.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Ela é muito especial. carinhosa, dedicada, amável. Às vezes humilde, às vezes vaidosa. Frágil, atraente,sincera. Às vezes dócil, às vezes brava. Jovem, adulta, ao mesmo tempo criança. Namorada, noiva, casada. filha, irmã, tia, cunhada, mãe, avó. Ela simplesmente é você: Mulher… Parabéns pelo seu dia!!! ((Neusinha Martins)) Read more: http://neusamartins.com/#ixzz1oXSAxDKk

Páginas da Vida

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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Saúde Pública é o tema da Campanha da Fraternidade 2012

Segundo a entidade, o objetivo é despertar a solidariedade dos fiéis e da sociedade para um problema concreto e a buscar uma solução para ele Gazeta do Povo A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou nesta quarta-feira (22) a Campanha da Fraternidade 2012, que terá como tema "Fraternidade e Saúde Pública". A mobilização ocorre em todas as dioceses do Brasil, durante o período da quaresma (período entre a Quarta-feira de Cinzas e a Páscoa). Segundo a entidade, o objetivo é despertar a solidariedade dos fiéis e da sociedade para um problema concreto e a buscar uma solução para ele. "A saúde integral é o que mais se deseja. Há muito tempo, ela vem sendo considerada a principal preocupação e pauta reivindicatória da população brasileira, no campo das políticas públicas. O SUS (Sistema Único de Saúde), inspirado em belos princípios como o da universalidade, cuja proposta é atender a todos, indiscriminadamente, deveria ser modelo para o mundo. No entanto, ele ainda não conseguiu ser implantado em sua totalidade e ainda não atende a contento, sobretudo os mais necessitados destes serviços", diz a CNBB no texto-base. A Campanha da Fraternidade foi criada em 1964. Fonte:UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas

Amigos são estradas...

Certos amigos são indispensáveis, simples como aquela estradinha de terra no interior, onde do alto da colina podemos avistá-la inteirinha, sabemos onde podemos ir e onde podemos chegar, são transparentes e confiáveis. Outros, acabaram de chegar, como estradas que só conhecemos pelo guia, e vamos nos aventurando sem saber muito bem seus limites, é um caminho desconhecido, mas que sempre vale a pena trilhar. Tem amigos que lembram aquelas estradas vicinais, que pouco usamos, pouco vemos, mas sabemos que quando precisarmos, ela estará lá, poderemos passar e cortar caminho, mesmo distante, estão sempre em nossa memória. Por certo, também existem amigos que infelizmente, lembram aquelas estradas maravilhosas, com pistas largas e asfalto sempre novo, mas que enganam o motorista, pois são cheias de curvas perigosas, e quando você menos espera... é traído pela confiança excessiva. E existem amigos que são como aquelas estradas que desapareceram, não existem mais, mas que sempre ligam a nossa emoção até a saudade, saudade de uma paisagem, um pedaço daquela estrada, que deixou marcas profundas em nosso coração. Foram, mas ficaram impregnados em nossa alma. E na viagem da vida, que pode ser longa ou curta amigos são mais do que estradas, são placas que indicam a direção, e naqueles momentos em que mais precisamos, por vezes são o nosso próprio chão. Bom dia! Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br)

sábado, 25 de fevereiro de 2012

ISOLADO

Eu estava em um lugar onde apenas os pássaros cantavam... Onde o ocaso se fazia melodia com os sussurros dos ventos, E o meu coração trovejava no vigor da noite sem nuvens... Eu estava em um lugar onde à luz me queimavam os olhos... Onde os bálsamos peculiares e as flores mortas me rendiam, E a terra quente e seca me queimava os pés sob a aparência... Eu estava em um lugar onde nada de amor imperava a alma... Onde a paixão não se manifestava em âmagos propícios, E os desejos não se entrelaçavam ao corpo e ao sangue frio... Eu estava em um lugar onde cobras e ratos se pertenciam... Onde de alimentos faziam das trevas as suas principais vozes, E os seus murmúrios surdiam os tímpanos invioláveis e vis... Eu estava em um lugar onde de ossos e couro me via o corpo... Onde de expressão não me entendiam aos versos de sanidade, E os céus me eram distantes, mas de sabedoria me enaltecia... Eu estava em um lugar onde apenas de mim se alimentava... Onde de absoluta a minha fé se exigia aos fictos desnudar, Onde me fiz santo às promessas, e o sol me reinou a esperança... Poeta Dolandmay

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Internação compulsória: Será a solução?

O presidente da Comissão de Estudos sobre Educação e Prevenção de Drogas e Afins da OAB/SP, Cid Vieira de Souza Filho, discute a internação compulsória como solução para tratar dependentes químicos, principalmente aqueles que fazem uso de uma das drogas mais devastadoras, o crack. Lamentavelmente o Brasil – com aproximadamente seis milhões de dependentes e cerca de dois milhões de óbitos – está perdendo essa difícil luta contra as drogas. Os dados são alarmantes e demonstram que a situação está fora do controle atingindo todas as classes sociais. É incontestável a dificuldade das autoridades de conter o tráfico e a população das chamadas cracolândias espalhadas em todo o país. Em pouquíssimo tempo o resultado será catastrófico, se não houver a conscientização dos nossos governantes, e a mobilização de toda sociedade para encarar e enfrentar o problema com muita coragem. O Estado abandonou os dependentes de drogas, desconhecendo quantos há no país, e não reconhecendo uma verdadeira “epidemia do crack”, com mais vítimas do que até mesmo o próprio álcool. Faltam leitos em Hospitais Públicos para atendimento dos dependentes químicos. Pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios constatou uma triste realidade: em 98% das capitais Brasileiras o consumo e tráfico do crack vêm se alastrando, devastando a vida de milhares de jovens. Segundo dados do IBGE, existem mais de um milhão de usuários de crack no país. As crianças estão perdendo a sua infância e a própria vida para o crack. Já um estudo da Universidade Federal de São Paulo demonstrou a complexidade no tratamento desses pacientes. Durante 12 anos foram acompanhados 107 dependentes do crack. Após esse período, 32,8% estavam abstinentes, 20,6% haviam morrido (a maioria, pela violência), 10% encontravam-se presos, 16,8% continuavam usando crack e cerca de 20% estavam desaparecidos. Relatório produzido pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) revelou um aumento na circulação do crack no Brasil. Em 2002, 200 quilos da droga foram apreendidos. Em 2007 foram 578 quilos O montante equivale a 81,7% do crack apreendido na América do Sul e aponta o Brasil como recordista nas apreensões. Por outro lado, uma das preocupações dos programas sociais é o aumento dos jovens ameaçados de morte, e 90% das situações em razão de dívida com o tráfico de drogas. Vão desde dívidas de 50 reais a 1mil reais, sendo que muitas vezes esses jovens estão jurados de morte, e são obrigados a ficarem refugiados pelo tráfico de drogas. E o mais assustador. Alguns especialistas entendem que os usuários de crack em sua maioria são doentes mentais, razão pela qual a solução inicial é médica. A força destrutiva do crack leva a uma deterioração muito rápida do psiquismo, comprometendo a capacidade crítica e a noção da realidade dos seus usuários. Essa droga na síndrome de abstinência gera incontrolável violência, fazendo com que esses indivíduos pratiquem crimes com muita facilidade, podendo inclusive matar seu próprio familiar para conseguir comprar a droga por um ou dois reais. Buscam a pedra do crack para saciar as suas necessidades psicofisiológicas. A gravidade do problema – passados mais de 20 anos desde a primeira apreensão de crack no Brasil – acabou alertando os Deputados, sendo criada frente Parlamentar de Enfrentamento à Droga de São Paulo. Recentemente estiveram na Cracolândia no centro paulistano e constataram essa vergonhosa e inadmissível realidade, onde todos os dias mais de duas mil pessoas usam esse local para o consumo de drogas. É um enorme desafio para toda sociedade. Olhar de frente para o problema e recuperar vidas humanas que se encontram em um caminho sem volta. A grande questão é saber se a internação compulsória dos dependentes de drogas – em especial dos adolescentes sem discernimento e condições de decidir – fere ou não o direito constitucional de ir e vir do cidadão. Na verdade a Constituição não prevê direito ilimitado, a não ser o direito à vida. Portanto, o Estado – cuja função também é proteger e zelar pela vida e saúde das crianças -, deve intervir de forma enérgica em relação àqueles que estão nas ruas em situação de risco, cujo destino final é a morte, de pelo menos um terço de seus usuários. O Poder Público não pode cruzar os braços e ficar inerte. A internação compulsória poderá ser admitida como última alternativa, depois de esgotados todos os meios de recuperação do dependente, – um verdadeiro mutirão pela vida com a participação de toda sociedade -, com a supervisão do Ministério Público e sob o crivo do Poder Judiciário. Cid Vieira de Souza Filho, Presidente da Comissão de Estudos sobre Educação e Prevenção de Drogas e Afins da OAB/SP.

Beber socialmente...

A Cidade Trabalho feito na USP mostra que a bebida relaxa a aorta e faz o corpo produzir muitos radicais livres. O efeito do consumo agudo do álcool, relacionado a ingestões de bebida em ocasiões específicas, pode causar hipertensão e problemas cardiovasculares, além de aumentar o risco do desenvolvimento de Acidentes Vasculares Cerebrais (AVCs). É o que aponta uma pesquisa desenvolvida pelo doutorando Ulisses Vilela Hipólito, no laboratório da farmacologia da USP, em parceria com a Universidade de Ottawa, no Canadá. "As linhas de pesquisas existentes já estudaram os efeitos do consumo crônico do álcool, que é prejudicial à saúde. O objetivo dessa pesquisa foi analisar se um consumo, mesmo que menor, também poderia trazer danos para a saúde. Percebemos que isso ocorre", diz Hipólito. Para a realização da pesquisa, foi utilizado o modelo "Binge drinking", termo em inglês que pode ser entendido como o bebedor de fim de semana. Os estudos se basearam na administração do álcool em ratos e comprovou que 85% dos animais que fizeram a ingestão da substância apresentaram alterações no sistema cardiovascular. O coordenador da pesquisa, Carlos Renato Tirapelli, explica que a grande pergunta a ser respondida é como o álcool induz à hipertensão. "Foi possível perceber que o álcool relaxa a aorta. Ele produz muitos radicais livres, que são as moléculas formadas no organismo, resultado da oxidação natural. Esses danos podem provocar um gatilho que desencadeie num espasmo e até levar ao AVC" diz o pesquisador. A pesquisa tem sido desenvolvida nos últimos dois anos. São observados ratos sob o efeito de uma quantia de 13% de álcool no organismo. O estudo é feito após a absorção do etanol pelo organismo. Tirapelli explica que o Sistema Estadual de Análise de Dados (Senad) também tem demonstrado preocupação com o hábito de beber socialmente. "O Senad fez um levantamento em 2007 e, no Brasil, esse hábito é muito comum entre jovens de 18 a 30 anos. Por isso, a necessidade de reconhecer que esse uso agudo também é prejudicial", afirma. Além do apoio da universidade canadense, a pesquisa teve financiamento da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). Vitamina C ajuda a minimizar efeitos do álcool Para tentar minimizar os efeitos do álcool no organismo, foi utilizada a vitamina C, administrada aos ratos depois da ingestão alcoólica. "Como a vitamina C é um antioxidante natural, tentamos utilizá-la para reduzir os danos causados pelo álcool no organismo e percebemos que ela minimiza alguns efeitos", diz Hipólito. Segundo o pesquisador, o próprio organismo possui as vitaminas C e E, porém em quantidades insuficientes para reagir ante o álcool. "Posteriormente, será testado o uso da vitamina E para ver se ela será capaz de ajudar na minimização dos efeitos", afirma. A próxima linha de estudo de Hipólito será observar se os efeitos do álcool em doses agudas pode ter consequência prolongada. Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Crack: Tire esta pedra do seu caminho..

Rede Bom Dia Livre do vício, vendedor de carros diz que esse é o maior mal que enfrentou na história de sua vida. Nas últimas semanas tem se falado muito sobre o fim da cracolândia em São Paulo. No ano passado, Jundiaí viveu uma ação parecida quando a Guarda Municipal fez uma tentativa de tirar os usuários de crack da Vila Aparecida, mas o que se fez foi espalha-los por toda parte. A “pedra”, como é conhecida entre os viciados, não é tão fácil assim de ser combatida. Precisa muita coragem. O BOM DIA conversou com um ex-usuário, que contou o drama de viver drogado dos 15 aos 32 anos. Caiu no crack quando não tinha mais dinheiro para comprar cocaína, mais cara. E foi então que se afundou de vez: “Fui ao inferno”. Ele alerta a sociedade de que é preciso exigir uma ação eficaz dos governos e que de nada adianta virar o rosto e achar que o problema é dos outros. “É utopia achar que as drogas vão sumir do mundo. Mas também sou contra impor tratamento para os dependentes. O próprio usuário precisa ter essa consciência e querer sair dessa vida, mas só o fará com ajuda. Da família, das clínicas que o governo deve oferecer. Sem dor é impossível”, avisa ele, hoje bem empregado no ramo de venda de automóveis. Aos 35 anos, ele lembra que tudo começou com álcool. “Não é a solução, mas é um primeiro passo mudar a postura das famílias de deixar adolescentes consumirem álcool dentro de casa, mudar a concepção de que o caminho para as drogas é longo. Isso é mentira”, explicou. Para ele, as políticas públicas de ambulatórios e clínicas de reabilitação ajudam, mas só isso não resolve. “O crack é um grande problema para a sociedade. Destrói famílias inteiras. É preciso investir em clínicas de portas abertas, porque trancar alguém em um quarto, amarrá-lo em uma cama não resolve.” O jundiaiense classifica o vício no crack como uma doença “progressiva e fatal”. Ele chegou a dizer que é “incurável também”, mas seu exemplo mostra que há saída. Uma coisa puxa a outra/ Quando tinha 14 anos, ele começou a tomar uma cervejinha só para relaxar. “Na minha casa sempre teve muita bebida.” Aos 15, já fumava cigarro e tinha experimentado o lança-perfume num baile de Carnaval. Logo depois começou a fumar maconha. “Não tinha a dependência da maconha, mas ia associando álcool, cigarro e a droga, tudo junto.” Segundo ele, a combinação passou a não dar mais o “barato” necessário. Foi assim que conheceu a cocaína aos 16 anos. “Foi fácil viu, não tem segredo quando a gente quer algo e pode pagar”, alerta aos pais. “Era uma sensação de liberdade. Mas o grupo que eu frequentava usava pouco e eu queria cada vez mais. Eles usavam e iam para casa. Eu varava a noite cheirando.” Ele chegou a consumir dez gramas de cocaína no dia. A dependência foi piorando até que em 1999 veio a primeira internação. “Passei quatro meses em uma clínica de recuperação, fazendo terapia, acompanhamento e fiquei limpo. Mas voltei para casa e mantive os mesmos hábitos. Frequentava os mesmos lugares, via as mesmas pessoas e depois de três anos voltei a usar cocaína.” O crack /Foi nessa época que ele teve o primeiro contato com o crack. “A ação é mil vezes pior e a sensação é rápida. O vício aumenta na mesma proporção que a compulsão de usar.” A cada dia o problema ficava maior, a vontade de usar aumentava e a droga estava sempre ao alcance. “Eu gastava tudo o que tinha para consumir. Cheguei a trocar relógio, som de carro, e tudo mais o que tinha para ter uma pedra.” No auge do vício, ele chegou a usar 60 pedras de crack por dia. Chegou a se trancar três dias em um quarto de motel só para usar a droga. Voltava para casa destruído, passava outros dois ou três dias em uma enorme depressão e logo já queria mais crack. “Eu tinha consciência de que estava me matando. Foi então que eu despertei. Se eu não tivesse agido naquela hora, não estaria vivo.” Ele quis mudar. E, após outras quatro internações, mais terapia e acompanhamento psiquiátrico, e com apoio familiar, ele saiu da vida das drogas e hoje participa de grupos de apoio. “É importante levar essa mensagem de superação para outras pessoas. É possível sair disso. Mas é preciso querer.” E se engana quem pensa que ele se descuida. Sabe que cada dia é uma vitória por não cair no vício novamente. Dise apreende porções turbinadas Policiais da Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) de Jundiaí apreenderam na noite desta quinta-feira (02) 500 porções de crack turbinadas. As pedras maiores eram vendidas a R$ 20. Além do crack, outras 500 porções de cocaína e 11 trouxinhas de maconha foram encontradas na casa de um gerente do tráfico, em Cabreúva. A operação, coordenada pelo delegado Seccional Ítalo Miranda Junior e pelo delegado da Dise, Florisval Silva Santos, resultou na prisão de A. J. F. O., 21 anos. Cidades da região também têm suas próprias ‘cracolândias’ As cidades da região também têm problemas com o crack. Mas, ao contrário de Jundiaí, os usuários não se espalharam pelas principais ruas, ficando concentrados em determinados pontos. Em Itupeva, por exemplo, a polícia aponta um terreno no bairro do Calabró como ponto de encontro de usuários de crack. No local também há várias biqueiras para a venda do entorpecente. Já em Várzea Paulista, a Vila Real e o Jardim Bertioga são apontados por policiais como as cracolândias da cidade. Os usuários usam casas abandonadas para consumir a droga. Em Campo Limpo Paulista, o Jardim Vitória, conhecido por ter uma grande área de mata fechada na divisa com Várzea, e o São José 2 e 3, por causa das vielas e barracos, são os pontos preferidos dos usuários de crack. Segundo policiais ouvidos pelo BOM DIA, os locais são conhecidos pelas autoridades, mas como usuários não respondem mais criminalmente, o foco passa a ser as biqueiras onde a pedra é comercializada. “Essa é uma questão de saúde pública. Tratar o usuários é complicado, é caro, mas é uma das soluções. Enquanto isso combatemos a chegada da droga nos pontos de venda”. Para uma outra autoridade, o CAPs (Centro de Atenção Psicossocial-Álcool e Drogas) representa um avanço, "mas é preciso investir no preparo e capacitação dos profissionais. O CAPs não consegue resolver o problema da dependência química sozinho. Algumas decisões são clínicas, mas outras são sociais.” Para eles, apenas tirar os viciados das cracolândias não resolve o problema da dependência. “É preciso oferecer serviços para esses indivíduos, associados a outras medidas. Ao encarar a cracolândia como uma área de traficantes e apenas querer limpar o espaço, se corre o risco de piorar a situação daqueles que estão seriamente dependentes do crack.” Em julho do ano passado, a GM de Jundiaí fez uma operação que resultou na retirada de dez barracos utilizados por usuários de crack e óxi em terrenos na Vila Aparecida e no São Camilo. Alguns dias depois a reportagem encontrou usuários de volta. Mas com o pasar do tempo, eles se espalharam pelas ruas de Jundiaí e ocuparam áreas na Ponte São João ou praças como a Bandeira ou a das Rosas, no Centro. “Jundiaí não tem uma cracolândia como a de São Paulo. O que acontece é que coincidentemente os usuários se aglomeravam nos barracos da Vila Aparecida. Agora, eles se viram obrigados a ficar pelas ruas”, afirmou um dos policiais ouvidos pelo BOM DIA. Segundo reportagem da revista “Veja”, pesquisa mostra que 98% das cidades do Brasil têm problemas em razão do crack, sem que haja um plano nacional para mudar esse triste panorama. Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Crack: Uma maldição..

Há algum tempo atrás um cidadão aparentando ter pouco mais de trinta anos, vagava pelas ruas centrais de Aracaju, como de costume, pois noutra vez eu já tinha observado os seus passos nas mesmas cercanias. Mostrava estar triste e deprimido como nunca, talvez como sempre. O dia de sábado era como outro qualquer na sua vida e na vida da cidade, pois o vento que soprava quente era o mesmo, o sol abrasante e causticante a tudo esquentar era o mesmo, as pessoas indiferentes, passando de um lado para o outro das ruas e nas calçadas, afastando-se do citado cidadão em misto de medo e asco eram as mesmas, a agencia bancaria a qual ele entrara era também a mesma. Entretanto, aquele carrancudo cidadão, barbudo, cabeludo, sujo, maltrapilho, esquelético, parecendo seriamente doente me lembrava de alguém, alguém conhecido, alguém que um dia já mantivera algum tipo de contato verbal comigo, mas, por mais que eu tentasse me lembrar de quem seria aquela misteriosa pessoa não conseguia. Demasiadamente curioso, dessa vez olhei mais demoradamente para aquele estranho e intrigante cidadão enquanto ele tirava dinheiro no cash do banco no mesmo instante em que as outras pessoas que ali estavam presentes trataram de fugir do recinto pensando ser ele um assaltante, um bandido ou delinquente qualquer, talvez um maluco andarilho. Ele não demostrou surpresa pelo fato das pessoas assim agirem, parecia acostumado com isso, com essa humilhação, sabia que a sua aparência era assustadora apesar de saber que não era um marginal, parecia não estar ali naquele momento, noutro mundo, não ligar para o que acontecia a sua volta, parecia nada temer, talvez se a Terra explodisse para ele seria normal. Temia somente um novo ataque de bronquite que se avolumava no seu pulmão devido a tosse grossa e pesada que insistia na sua garganta a fazer tremer a sua longa e imunda barba que carregava em igual modo com o seu cabelo escarafunchado e embuchado tal qual uma casa de cupim . As suas perspectivas eram as piores possíveis. Certamente mergulhado em pensamentos pessimistas, nem sequer notou que eu sem disfarçar tanto olhava para ele querendo me lembrar de onde o conhecia, até que o guarda do banco chegou de um possível cafezinho e me falou: - Tá vendo o que o crack faz? ... Ele era um Advogado!... Foi aí que tudo emergiu, veio à tona; foi ai que tudo me chegou à mente; foi ai que o mistério foi revelado; foi ai que pude decifrar todos seus segredos; foi ai que vi o quanto o destino das pessoas pode ser cruel para uns e bondoso para outros; foi aí que eu vi aquele cidadão, antes promissor Advogado conversando comigo em algumas oportunidades nos corredores do Tribunal de Justiça e em determinada Delegacia que trabalhei, assuntos relacionados a Processos criminais ou Inquéritos policiais; foi aí que me lembrei de uma reportagem que um jornal sergipano fez sobre uma mãe em desespero querendo libertar o seu querido filho, estudioso, carinhoso, alegre e feliz com a vida, então Advogado preso nas garras do crack; foi ai que soube que os familiares desse cidadão tentavam interna-lo em clinica apropriada, mas ele se recusava tal tratamento por conta do poder avassalador e sobrenatural do crack que o arrastava cada vez mais para o fundo do poço; foi ai que lembrei que aquele Advogado entrou no imundo mundo do crack por conta de ter se envolvido com um traficante após conseguir sua liberdade na Justiça; foi ai que lembrei da citada matéria jornalística dizendo que aquele Advogado se desfez do seu escritório, do seu carro, dos seus bens, vendendo ou trocando tudo pelo crack ou para pagar dívidas com traficantes; foi ai que eu senti que aquele cidadão abandonou a sua casa e passou a morar no submundo da sociedade de Aracaju, nas ruas, no mercado central, nas marquises dos prédios ou em pensões baratas junto à prostituição rasteira, com seus iguais, pelo crack e para o crack; foi ai que eu imaginei que aquele cidadão então sobrevivia de algum dinheiro que ainda restava da venda dos seus bens, ou quem sabe, de depósitos efetuados por familiares na sua conta bancaria; foi ai que eu vi que um cidadão bem vestido, alinhado, com terno, paletó e gravata impecáveis pode se transformar num mendigo, num zumbi, num morto-vivo; foi ai que eu vi que a vida daquele cidadão era somente o crack. Certamente sentindo-se arrasado, desesperado, impotente para resolver o seu próprio infortúnio, o seu calvário, lançando um olhar no passado esse cidadão, antes feliz Advogado, viu o rumo errado que tomou, mas não teve forças para voltar atrás, não queria se curar, não admitia tratamento porque o crack era mais forte do que a sua vontade, o crack era mais forte do que ele. O seu presente era só o crack, o crack como o senhor do seu viver, o crack como seu dominador, o crack como destruidor da sua família, o crack como aniquilador da sua vida. Crack e desgraça são indissociáveis e quase palavras sinônimas. O crack é o grande mal do século, o mal dos males, a pior de todas as drogas, que se não for um mal que todos nós estejamos esclarecidos, irá nos afetar em qualquer momento de nossa vida ou na vida de quem mais amamos, como de fato aconteceu com esse cidadão e sua família, um jovem que estudou nos melhores colégios, que teve boas amizades, que se formou em Direito, que se tornou um Advogado, que tinha um bom escritório, que pretendia ser juiz por isso adormecia em cima de livros de tanto estudar, que tinha um bom futuro pela frente, mas que por ironia do destino, pelo poder sobrenatural dessa droga, tudo trocou pelo crack. Rodeado e instado pelos sentimentos humanitários de enternecimento, compaixão, piedade até porque sempre fui dos maiores combatentes do crack, tanto na área repressiva quanto preventiva, com prisão de grandes traficantes na minha careira policial e inúmeros artigos de minha autoria pertinentes ao tema publicados em centenas de sites do Brasil, Portugal, Angola e Moçambique, logo pensei em falar com ele, oferecer algum tipo de ajuda moral, espiritual, mas seu olhar sisudo e com possibilidade de algum tipo de agressão me afastaram, me reprimiram até porque ele também não me reconheceu. Entretanto, todas as vezes que caminho pela citada área de Aracaju, procuro em vão e insistentemente com os meus curiosos olhos pelo triste cidadão entre os inchadinhos de cachaça ou barbudinhos zumbis do crack em muitos espalhados pela redondeza. Se o cidadão aceitou fazer tratamento, se fez ou faz tratamento em clinica de recuperação não sei, só sei que o poder de imensa e infinita bondade do nosso Criador pode sobrepor e derrotar o poder sobrenatural do crack como assim já fez com muitos. Assim, um dia espero ver aquele alegre Advogado de volta aos corredores do Tribunal de Justiça ou em Delegacias defendendo os seus clientes, menos os traficantes. Autor: Archimedes Marques (Delegado de Policia no Estado de Sergipe. Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Pública pela Universidade Federal de Sergipe) - archimedes-marques@bol.com.br

Alcoolismo

Alcoolismo é a dependência do indivíduo ao álcool, considerada doença pela Organização Mundial da Saúde. O uso constante, descontrolado e progressivo de bebidas alcoólicas pode comprometer seriamente o bom funcionamento do organismo, levando a conseqüências irreversíveis. A pessoa dependente do álcool, além de prejudicar a sua própria vida, acaba afetando a sua família, amigos e colegas de trabalho. O álcool no organismo : O álcool encontrado nas bebidas é o etanol, uma substância resultante da fermentação de elementos naturais. O álcool da aguardente vem da fermentação da cana-de-açúcar, e o da cerveja, da fermentação da cevada, por exemplo. Quando ingerido, o etanol é digerido no estômago e absorvido no intestino. Pela corrente sangüínea suas moléculas são levadas ao cérebro. A longo prazo, o álcool prejudica todos os órgãos, em especial o fígado, que é responsável pela destruição das substâncias tóxicas ingeridas ou produzidas pelo corpo durante a digestão. Dessa forma, havendo uma grande dosagem de álcool no sangue, o fígado sofre uma sobrecarga para metabolizá-lo. O álcool no organismo causa inflamações, que podem ser: - gastrite, quando ocorre no estômago; - hepatite alcoólica, no fígado; - pancreatite, no pâncreas; - neurite, nos nervos. Os perigos do álcool : Apesar de ser aceito pela sociedade, o álcool oferece uma série de perigos tanto para quem o consome quanto para as pessoas que estão próximas. Grande parte dos acidentes de trânsito, arruaças, comportamentos anti-sociais, violência doméstica, ruptura de relacionamentos, problemas no trabalho, como alterações na percepção, reação e reflexos, aumentando a chance de acidentes de trabalho, são provenientes do abuso de álcool. Sinais do alcoolismo : - Você já sentiu que deveria diminuir a bebida? - As pessoas já o irritaram quando criticaram sua bebida? - Você já se sentiu mal ou culpado a respeito de sua bebida? - Você já tomou bebida alcóolica pela manhã para ´aquecer´ os nervos ou para se livrar de uma ressaca? Apenas um ´sim´ sugere um possível problema. Em qualquer dos casos, é importante ir ao médico ou outro profissional da área de saúde, imediatamente, para discutir suas respostas. Eles podem ajudar a determinar se você tem ou não um problema com a bebida, e, se você tiver, poderão recomendar a melhor atitude a ser tomada. Fonte: Ministério da Saúde www.saude.gov.br

Notícia

Governo negocia restringir venda de álcool em arenas da Copa Terra A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti (PT), disse nesta quinta-feira que o governo federal está em busca de um "meio termo" para garantir que a venda de bebidas alcoólicas seja autorizada em estádios durante a Copa do Mundo de 2014. Uma das possibilidades é permitir que o torcedor consuma a bebida em postos de venda específicos, como bares e restaurantes dentro das arenas, ou nos intervalos entre o primeiro e o segundo tempos. A versão mais recente do relatório do deputado Vicente Cândido (PT-SP), relator da Lei Geral da Copa na Comissão Especial da Câmara, prevê a autorização para a venda e o consumo das bebidas em bares e restaurantes montados na Copa e na Copa das Confederações, por exemplo. Atualmente, o Estatuto do Torcedor, de 2003, proíbe o acesso e a permanência de torcedores com bebidas de teor alcoólico em atividades esportivas. Em novembro, em discussão na Câmara dos Deputados, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, desafiou que se provasse que a comercialização de cerveja nas arenas aumenta os índices de violência entre torcedores nas partidas. O dirigente relembrou na ocasião que uma grande marca de cerveja é uma das principais patrocinadoras do Mundial e disse que a venda de álcool nos estádios não significa que a "Fifa esteja aqui para embebedar as pessoas". "É verdade que limitar o álcool reduz muito a violência, mas na África do Sul, na Alemanha, a venda de cerveja em condições controladas nunca provocou nenhum tipo de violência ou guerra nos estádios", disse. "Temos esse acordo, seja com nosso patrocinador Budweiser ou diferentes organizações, que pode haver venda de álcool controlada nos estádios. Quer dizer que controlamos como ela pode ser distribuída. Não pode ser distribuída, por exemplo, em garrafas para que não possa ser utilizada como arma contra torcedores ou jogadores", disse. Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

18/01/2012 13h07 - Atualizado em 18/01/2012 13h34
Ministro anuncia R$ 6,4 milhões para tratar usuários de drogas em SP
Alexandre Padilha, da Saúde, visitou unidade de tratamento no Centro.
Segundo ele, R$ 3,2 milhões já estavam previstos desde dezembro.

Letícia Macedo Do G1 SP
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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, visitará no final manhã desta quarta-feira (18) as obras do Completo Prates, no Centro de São Paulo, que fará acompanhamento especializado a dependentes químicos, na região da Cracolândia. Por volta das 10h, ele vis (Foto: Letícia Macedo/G1)Ministro da Saúde visita São Paulo nesta
quarta-feira (Foto: Letícia Macedo/G1)

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta quarta-feira (18), durante a primeira visita à capital paulista após o início da operação na Cracolândia, investimento de R$ 6,4 milhões para programas de tratamento de dependentes químicos. Segundo ele, R$ 3,2 milhões já estavam previstos, desde dezembro, para serem repassados nos seis primeiros meses deste ano. Ele visitou durante a manhã uma unidade para acolhimento e tratamento de usuários de droga que é construída na Rua Prates.

Por volta das 10h, o ministro esteve no Atendimento Médico Ambulatorial (AMA) da Sé e em duas unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) no Centro. Ele anunciou ainda que 16 equipes de saúde que atuam em São Paulo vão ser treinadas para se tornar “consultórios de rua”, projeto que busca oferecer cuidados de saúde ao usuário de drogas no próprio espaço da rua.
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Ministro da Saúde visita centro que atende dependente químico em SP
Prefeitura começa a demolir prédios usados pelo tráfico na Cracolândia

O ministro também afirmou que a estrutura de saúde da unidade na Rua Prates funcionará 24 horas, assim como o Caps no Jardim Ângela. A Operação Centro Legal, na região da Cracolândia, teve início no dia 3 de janeiro. Balanço divulgado pela PM na terça (17) informa que já haviam sido realizadas mais de 6 mil abordagens na região.

Padilha anunciou ainda a criação de dez residências terapêuticas em São Paulo. As residências são consideradas a última etapa do tratamento de dependentes químicos. Nelas, os usuários em recuperação partem para a reinserção social. Eles ficam abrigados para se restabelecer, podendo iniciar a procura por emprego.

Segundo o secretário de Saúde da capital, Januário Montani, do total de R$ 6,4 milhões anunciados pelo Governo federal, metade já foi recebida pelo município. Dos R$ 3,2 milhões, cerca de R$ 1,6 milhão será destinado aos consultórios de rua e o restante às residências terapêuticas.
Retirado do www.G1.com.br

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Drogas: Um problema de Saúde Pública



Nesta semana uma mãe visitou o meu blog e deixou um comentário, ou seja um depoimento falando do seu filho que há doze anos é usuário de entorpecente.
Este depoimento como tantos outro que já recebi era mais um desabafo de uma mãe que já não sabe o que fazer para livrar o seu filho deste vício maldito.
Fico muito triste porque além da dependência que é uma doença os pais ainda têm que enfrentar o preconceito, as ameaças dos traficantes. Conheço uma família amiga que foi obrigada a mudar para outra cidade, pois o pai estava ameaçado de morte por ficar indo nas bocas buscar o seu filho.
Acho um absurdo, uma falta de humanidade das pessoas que se acham acima do bem e do mal e não veêm que qualquer família está sujeita a passar por esta situação que não escolhe idade, ou classe sicial.
Vimos aí o exemplo do ex-jogador Casagrande e do ator Fábio Assunção que estão travando uma batalha para se livrarem da dependência química.
Nós pais que não estamos vivenciando esta situação temos que ser solidários e amigos destas famílias, com uma palavra podemos mudar uma vida.
Só sabemos a dimensão deste problema que já chega a ser de saúde pública quando ele bate a nossa porta.
Eu pessoalmente perdi um sobrinho para o narcotráfico e vivencio
o sofrimento da minha irmã.
Tenho vários posts neste blog que falam sobre todos os tipos de drogas e o narcotráfico.
Quem tiver interesse em dar uma olhada, sinta-se a vontade.
((Neusinha Martins))