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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Despedida!




Existem duas dores de amor:
A primeira é quando a relação termina e a gente,
seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro,
com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva,
já que ainda estamos tão embrulhados na dor
que não conseguimos ver luz no fim do túnel.

A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.

A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços,
a dor de virar desimportante para o ser amado.
Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida:
a dor de abandonar o amor que sentíamos.
A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre,
sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também…

Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou.
Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém.
É que, sem se darem conta, não querem se desprender.
Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir,
lembrança de uma época bonita que foi vivida…
Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual
a gente se apega. Faz parte de nós.
Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis,
mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo,
que de certa maneira entranhou-se na gente,
e que só com muito esforço é possível alforriar.

É uma dor mais amena, quase imperceptível.
Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’
propriamente dita. É uma dor que nos confunde.
Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos
deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por
ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos,
que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.
É o arremate de uma história que terminou,
externamente, sem nossa concordância,
mas que precisa também sair de dentro da gente…
E só então a gente poderá amar, de novo.
Martha Medeiros

domingo, 14 de novembro de 2010

Carros de corridas sustentáveis


Protótipo faz de 0 a 100km em três segundos e pode chegar a 250km/h
Não se surpreenda se, a partir do próximo ano as corridas automobilísticas se iniciarem com uma volta feita por um modelo que vai de 0 a 100 km em três segundos, atingindo até 250km/h. Se acontecer, lembre-se daqui a um ano de ter lido sobre o Formulec EF01, o mais rápido veículo monolugar com motor elétrico da atualidade.
Por enquanto, o modelo segue os padrões dos veículos de Fórmula 3 e começou a ser testado no mês passado, com resultados animadores para os idealizadores do projeto, que pretendiam unir velocidade e desempenho a respeito ao meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável. Caso o protótipo vingue, pode substituir os tradicionais carros de corrida e seus motores movidos a combustível que liberam CO2 a cada arrancada e curva.
O EF01 funciona com dois motores elétricos e é alimentado por um sistema de baterias de íon-lítio desenvolvidas especialmente para ele, distribuídas ao redor do veículo. A máquina demorou dois anos e meio para ficar pronta e pretende ser um divisor de águas no mercado dos veículos automobilísticos sustentáveis.
Planos
Baseando-se na meta de que, até 2020, o mercado mundial de veículos elétricos pode atingir 10% da produção industrial total, os criadores do Formulec EF01 já planejam uma série de atividades que vão se iniciar em 2011, abrindo circuitos importantes e percorrendo os cinco continentes.
Depois de testes que devem ser realizados até 2013, a meta é realizar um campeonato voltado a carros de corrida elétricos. Será a largada para incentivar empresas e patrocinadores a investir no nicho da velocidade ligada à sustentabilidade.
Rali verde
Não será a guinada do setor automobilístico de velocidade em direção à sustentabilidade. A ASO, empresa responsável pela organização do Rali Dakar, já afirmou neste ano que a edição 2011 da corrida terá a sustentabilidade como alvo. A ideia é que as rotas evitem áreas ambientalmente mais sensíveis, além de ser feita uma medição do rastro de carbono, para determinar o nível de emissão de gases.
Enquanto tudo segue no plano das intenções, o Brasil já tem ao menos um case de sucesso. O campeão da edição deste ano do Rali dos Sertões, Guiga Spinelli, ganhou dirigindo um carro com motor flex movido a etanol. É a primeira vez na história da competição que um veículo movido a energia limpa fatura a disputa.
Andres Bruzzone Comunicação
Fonte: Terra

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Drogas na adolescência!!!




Os adolescentes começam a usar drogas cada vez mais precocemente, a maioria optando inicialmente pelo álcool



A última edição do especial sobre o uso de drogas faz um panorama sobre o consumo entre os adolescentes, idade em que a predisposição ao uso aumenta (seja pela curiosidade ou pelo convívio social). Nessa faixa etária, pais e sociedade devem estar ainda mais atentos ao comportamento dos jovens, uma vez que dados comprovam que o uso de drogas está cada vez mais precoce no país.

Segundo pesquisa do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas – Cebrid, realizada em 2004, 5,2% dos jovens brasileiros entre 12 e 17 anos são dependentes de álcool, 2,2% de tabaco, 0,6% da maconha e 0,2% de tranqüilizantes. O Cebrid também identificou que 15,5% dos estudantes brasileiros de ensino fundamental e médio da rede pública já usaram solventes e inalantes pelo menos uma vez na vida. Esse número sobe para 19,1% quando considerados apenas os jovens entre 16 e 18 anos.

Ambiente favorável ao uso e amigos que usam drogas facilitam o contato e as primeiras experiências com as drogas, com as quais os adolescentes de hoje estão mais sujeitos ao contato, em especial com o álcool, que tem a menor idade de início de uso entre as drogas. Em média, os estudantes pesquisados ingeriram álcool pela primeira vez com 12,5 anos. Depois vêm o tabaco, os solventes e os medicamentos (anfetaminas, anticolinérgicos e ansiolíticos), seguidos das drogas ilícitas.

O que os jovens procuram
Por que os adolescentes usam drogas?

- para parecer adulto (a droga é vista como símbolo de maturidade)
- para fugir ao domínio dos pais e parentes (a droga é vista como facilitadora do processo)
- para ser aceito pelo seu grupo de amigos
- para fugir ao estresse
- para rebelar-se contra o sistema em que vive
- para aumentar sua capacidade de aprender.

Se o adolescente continua a usar a droga depois de experimentar, é sinal de problemas graves, como a depressão, por exemplo. Segundo o especialista em saúde mental Fleitlich-Bilyk, essa doença atinge 1% de crianças e jovens brasileiros.

Quais as conseqüências para o adolescente?

As mudanças são mais evidentes nos meninos, que costumam se envolver em problemas com a polícia, ter baixo desempenho ou até abandonar a escola. Já a depressão é mais freqüente nas meninas. É comum também o envolvimento em furtos, roubos, tráfico de drogas ou prostituição como meio de adquirir dinheiro para comprar droga. Nos usuários crônicos de maconha, há perda do interesse pelas atividades normais da idade.



Como saber se um adolescente usa drogas?

Alterações repentinas de comportamento, agressividade, irritabilidade e queda no rendimento escolar são os primeiros sinais. Também pode ser sintoma a ocorrência de:

* acidentes freqüentes
* doenças maldefinidas, com tosse, rinite e falta de ar
* dores abdominais e náuseas
* mudanças no sono e apetite, levando ao emagrecimento
* mudança no grupo de amigos
* opiniões extremas quando o assunto é drogas
* cultura do uso de drogas, (camisetas, adesivos, músicas)
* aumento do tempo recluso dentro do próprio quarto e
* desaparecimento de objetos pessoais e da casa.

Além de estar atento a essas mudanças, a melhor maneira de se descobrir se um adolescente está usando drogas ainda é uma conversa franca sobre o assunto, com tato, bom senso e tranqüilidade. Isso pode ser suficiente para alertar e afastar o perigo das drogas. No entanto, acompanhamento especializado e até uma internação podem ser necessários em situações de maior gravidade.



Dependência está relacionada a DSTs, Aids e Hepatite C

Segundo pesquisa recente do Cebrid, no Brasil as drogas injetáveis são mais consumidas em grupo e os dependentes compartilham as seringas em 70% das aplicações. Some-se a isso a redução do uso de camisinha e tem-se a razão da epidemia de Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) entre dependentes químicos.

A Aids é transmitida ainda na gestação, parto ou amamentação, não tem cura e pode levar à morte, especialmente se o tratamento não for seguido à risca.

Já as hepatites B e C são muito mais fáceis de pegar. Além do sangue contaminado e das relações sexuais, são transmitidas pelos canudos para inalação de drogas e até pelas rachaduras nos lábios de quem usa crack, comprometendo o funcionamento do fígado, órgão vital do corpo. Os postos de saúde vacinam gratuitamente os jovens de até 20 anos contra a hepatite B.

Substâncias ilícitas
convertem esporte em risco à saúde

Os adolescentes estão ainda expostos às drogas usadas para melhorar o desempenho esportivo ou para adquirir músculos. Essas substâncias, apesar de ilícitas, são cada vez mais comuns em academias e centros esportivos e, além de comprometer a saúde, não raro levam à morte. Os anabolizantes, por exemplo, aumentam o tamanho, a força, a potência dos músculos, e a tolerância ao exercício. São os preferidos dos halterofilistas, lutadores de artes marciais e dos jovens que querem ter um corpo mais musculoso. Por sua vez, os estimulantes, como as anfetaminas, a efedrina e a cafeína, aumentam a tolerância ao esforço físico e à dor, e são normalmente usados por jogadores de basquete, vôlei, futebol e por ciclistas. Já a eritropoetina é a droga mais usada por ciclistas, triatletas e maratonistas, porque aumenta a resistência do atleta.

O tratamento do
adolescente é diferente?

Ao contrário dos adultos, que já teriam desenvolvido seus papéis na sociedade antes da dependência, os adolescentes freqüentemente encontram maior dificuldade para ficar sem a droga porque não conseguem – e muitas vezes não sabem, por falta de referência anterior – preencher seu tempo com atividades sem relação com as drogas.

Por outro lado, o adolescente e o pré-adolescente sabem que não podem voltar ao comportamento anterior, no qual correriam o risco de usar novamente essas substâncias. O tratamento exige, portanto, que o adolescente reconstrua sua identidade, e a maior dificuldade é que essa identidade é completamente nova, não pode ser relembrada, porque não existia de forma completa. Deve ser construída. Não se trata de reabilitação, mas sim de habilitação, na qual, independentemente do tipo de tratamento, a participação da família é essencial.

Outra peculiaridade é que o adolescente não tem consciência plena dos problemas físicos ou psicológicos que as drogas podem causar.

Risco de gravidez precoce
é maior entre os usuários

Uma conseqüência muito comum do uso de drogas é a gravidez, uma vez que, com a consciência alterada pela substância, o adolescente deixa de usar camisinha ou qualquer outro tipo de contracepção. A droga então, além de prejudicar a mãe, passa a atuar no feto.

Álcool – Atraso no desenvolvimento, má-formação de órgãos vitais. O álcool é também a causa mais comum de retardamento mental infantil não-hereditário.

Cigarro – Atraso no desenvolvimento físico e mental, baixo peso, problemas respiratórios, pressão alta, rompimento prematuro da bolsa d’água e insuficiência cardíaca antes do parto.

Cocaína – Causa hipertensão no bebê, que pode ainda nascer prematuro, deformado e em sofrimento (falta de oxigênio). Na maioria das vezes, o uso de cocaína provoca a morte do bebê.

Inalantes – Aborto espontâneo, defeitos no sistema nervoso central e deformidades.

Maconha – Causa dificuldade para aprender e alterações no comportamento da criança.

Fonte: Agora Online

terça-feira, 9 de novembro de 2010