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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010



  • Tráfico de droga é principal causa de mortes em Cuiabá

  • DHPP aponta que 91% dos homicídios na Capital têm autores descobertos


  • MidiaNews

    Márcio Pieroni, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Capital

    BRUNO GARCIA
    DA REDAÇÃO
    No ano passado, 305 pessoas foram assassinadas em Cuiabá (205 casos) e Várzea Grande (100 casos). O registro foi revelado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), nesta segunda-feira (11), durante entrevista coletiva para apresentação do balanço anual. Desse total, 92,13% das vítimas são do sexo masculino, o que corresponde a 281 assassinatos; e 7,87% são mulheres.

    Dos assassinatos em 2009, segundo dados da DHPP, 143 crimes tiveram relacionamento direto com uso e tráfico de drogas; 21 assassinatos foram motivados por vingança; rixa, passionalidade e alcoolismo tiveram 19 assassinatos cada; ambição, resistência à prisão figuram com quatro crimes cada; dois assassinatos por legitima defesa; e 74 crimes não tiveram as motivações reconhecidas.
    O delegado Márcio Pieroni, responsável pela DHPP, informou que houve uma redução de 5,28% no número de assassinatos, considerando que, em 2008, foram registrados 322 crimes. Apesar da redução, Pieroni ressaltou como ponto "positivo" o número de crimes que tiveram seus autores identificados: 91,14% dos assassinos foram descobertos. Dos crimes sem autores conhecidos, que somam 27 casos, 17 foram na Capital e 10 em Várzea Grande.
    Do total de assassinatos em 2009, as estatísticas apontam que 72,46% (221 assassinatos) foram cometidos com arma de fogo; em 14,75% (45 casos), os homicidas utilizaram armas brancas, como faca, foice e outros, para matar suas vítimas; com outros instrumentos contundentes, como pedras e pau, por exemplo, foram 30 casos - em sua maioria, a causa foi esmagamento de crânio; em outros nove homicídios, foram utilizados outros artifícios.
    A delegacia ainda faz uma relação entre os dias da semana com os assassinatos. Domingo é o dia em que mais ocorrem assassinatos. No ano passado, aconteceram 72 mortes nos domingos; 49 casos nas segundas-feiras; 30 nas terças; 29 crimes nas quartas; 31 nas quintas; 44 nas sextas e 50 homicídios nos sábados.

    Jovens, a maiores vítimas

    Os dados da DPHH ainda revelam que a faixa etária que mais são vitimadas pelo crime de assassinato está entre os 19 a 25 anos, correspondendo a 29,18% dos crimes. No total, foram 89 vítimas. Em 2009, os nomes foram os seguintes: uma vítima entre zero a cinco anos (Ana Carolina, 2, assassinada por gangue no bairro Dom Aquino, vítima de bala perdida); uma vítima de seis a 12 anos (Kaito Guilherme Nascimento Pinto, 10, morto por um maníaco sexual).
    Ainda foi divulgado que 39 vítimas estão na faixa dos 13 aos 18 anos; 65 dos 26 anos 30 anos; 64 dos 31 anos 40 anos; acima de 41 anos somam 40 vítimas de homicídio; e seis vítimas não tiveram as idades identificad

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